
Desconectada inteiramente de tudo que está longe do alcance dos meus olhos. O que não pode me tocar, já não me atinge.
Os pensamentos ruins, os fluídos pesados, fazem curva na primeira esquina dessa longa estrada.
Não me importa intrigas, conversas, fofocas de temas que não fazem parte do meu cotidiano. Uma vida é suficiente, não preciso viver duas.
Ser feliz intensamente a cada amanhecer, ver o sol se pôr e desaparecer; sem ser preciso saber quem se incomoda com tanta alegria, o mal se torna fraco quando não se sabe de onde vem.
Tudo se renova sempre, mesmo que existam situações ruins. Sempre que posso, sorrio para elas, e o meu riso as reduzem a simples poeira (então, assopro).
Sigo muito bem assim, em perfeita sintonia e tranquilidade, o que não foi bom pra mim não me deixa saudade.
Sabrina Teles; 17/03/2011